O corredor


Hoje me vi em um corredor. Ele fedia a urina e morte lenta. Quase uma especie de purgatório na Terra, pude sentir o calor nauseante. A decadência se encontrava em toda a parte. A cor azul que lhe é atribuído mal disfarça a aura negra de doença e pestilencia presente. Havia varias macas espalhadas por entre as artérias deste vil local, mas não eram seres humanos que ali sem encontravam prostrados. Eram sombras. Almas em busca de alivio para seu sofrimento. Restos alquebrados de uma população carente por saúde. Ali a corrupção dos demônios queima como mil fogueiras, prontas para calcinar os restos de carne e osso, para assim se alimentarem e se manterem gordos e pecadores.

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